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A fantasia do treinamento puramente positivo - Um assassino silencioso - por Tyler Muto.

O artigo escrito por Tyler Muto, "A Fantasia do Treinamento Puramente Positivo - Um Assassino Silencioso", traz uma crítica contundente à abordagem do treinamento de cães conhecida como "Aversive Free" (sem aversivos), em que os treinadores se recusam a usar correções ou punições e se limitam exclusivamente ao uso de recompensas. Segundo Muto, essa filosofia está prejudicando e até matando cães ao negar a aplicação de correções adequadas em situações em que elas são necessárias para modificar comportamentos perigosos ou inaceitáveis.

Ele afirma que a abordagem puramente positiva, embora promovida como a única forma ética de treinar cães, falha em muitos casos, especialmente em situações graves de agressão e comportamentos destrutivos. Muto observa que muitos cães são eutanasiados em abrigos simplesmente porque a abordagem sem aversivos falhou em corrigir os comportamentos problemáticos, e a única alternativa oferecida é a morte, ao invés de permitir que correções sejam usadas no treinamento.

Principais Pontos do Artigo:

  1. A limitação do treinamento sem aversivos: Muto defende que o uso exclusivo de recompensas no treinamento pode funcionar em algumas situações, mas que essa abordagem apresenta limitações graves, especialmente em casos de cães agressivos ou com problemas graves de comportamento. Ele argumenta que o treinamento sem aversivos oferece pouca ou nenhuma ajuda para comunicar ao cão que certos comportamentos são inaceitáveis.

  2. Impacto em abrigos e resgates: A filosofia livre de aversivos tem sido adotada por muitos abrigos e resgates, mas Muto destaca que essa abordagem muitas vezes falha em casos graves. Quando isso acontece, os cães são considerados irrecuperáveis e, em vez de serem treinados de forma mais equilibrada, acabam sendo eutanasiados.

  3. Consequências da falta de correções: Muto enfatiza que o uso de correções no treinamento não significa causar medo ou intimidação nos cães, mas sim estabelecer limites claros para comportamentos inaceitáveis. Ele afirma que as correções são ferramentas importantes para salvar a vida dos cães, especialmente em situações de risco, como agressão.

  4. Fanatismo dos defensores do treinamento sem aversivos: Muto critica duramente os defensores radicais dessa filosofia, afirmando que eles promovem uma visão utópica e irrealista, negando os resultados positivos do treinamento equilibrado. Ele também destaca que esses defensores muitas vezes recomendam a eutanásia de cães ao invés de permitirem o uso de correções simples e eficazes.

  5. Perda de vidas: Muto traz à tona o fato de que, devido à rigidez ideológica do treinamento sem aversivos, muitos cães acabam sendo mortos desnecessariamente. Ele afirma que esse tipo de treinamento é diretamente responsável pela morte de milhares de cães todos os anos, simplesmente porque os defensores dessa abordagem preferem sacrificar os cães a permitir correções.

  6. Treinamento equilibrado como solução: Muto defende que uma abordagem equilibrada, que combina recompensas e correções justas, é a solução para lidar com cães problemáticos e reabilitá-los com sucesso. Ele ressalta que é possível aplicar correções de maneira justa e não prejudicial, e que essa abordagem já salvou a vida de muitos cães que, de outra forma, teriam sido eutanasiados.

Conclusão:

O artigo de Tyler Muto é uma crítica forte ao movimento puramente positivo no treinamento de cães, alertando para as consequências devastadoras dessa filosofia quando aplicada de forma dogmática. Muto defende o uso de correções como parte de um treinamento equilibrado, argumentando que essa é uma abordagem mais justa e eficaz, que pode salvar a vida de muitos cães. Ele conclui pedindo que os profissionais e donos de cães se abram para o treinamento equilibrado, reconhecendo que o uso de correções não é cruel, mas sim uma ferramenta necessária para salvar vidas e garantir uma convivência harmoniosa com os cães.